Reza a lenda que um
governista de uma província tupiniquim, com interesse em se reeleger, liberou
armas de fogo em geral, de qualquer calibre, para qualquer
cidadão que tivesse coragem de atirar. O governista foi reeleito até com apoio das igrejas e muitos se armaram...
cidadão que tivesse coragem de atirar. O governista foi reeleito até com apoio das igrejas e muitos se armaram...
Tia Lita Varanda, uma
Niveira bonita e antenada nos assuntos globais, saiu do seu sítio para visitar
seu pai na cidade grande, em Belo Rio no interior da Bahia.
Ao chegar na casa do
seu pai, Tia Lita ao esperar a abertura do portão da garagem, observou que do
outro lado da rua tinha um grupo de homens e mulheres na calçada de uma igreja,
com as mãos estendidas sobre um rapaz que parecia ter passado pela coreografia
de Deborah Colker para o Cirque du Soleil, pois se contorcia como uma cobra
equilibrista com dor de dente. E pela voz que fazia, o cara deveria estar
"endemoniado". Seu pai ao fechar o portão sussurrou
"misericórdia!", estendendo sua mão para calçada para tentar ajudar
de alguma forma a expulsar o "capiroto"...
A Niveira Tia Lita
com um olhar curioso chegou a franzir o rosto e virar os olhos da cena hilária,
circense e teatral...
Na hora de ir embora,
após abraços e beijos carinhosos no seu pai, encaixou parte dos pés na
sapatilha, que ficou escapando... Quando na sua saída da casa a mesma cena
persistia do outro lado da calçada, na porta da igreja...
Incomodada com a cena
a Niveira virou para o pai e disse:
"Ah! não! Vou
ter que ajudar."
Seu pai até tentou
impedir.
"Não brinca
filha, isso é sério".
"Também é sério
o que vou dizer, pai." Saindo bruscamente da garagem, dando uma ré
violenta com o Niva Pantanal até a calçada, abaixou meio vidro e chamou o
irmão.
"Ei, amigo!
Aqui... Agora é mais fácil expulsar demônios de acordo com o que vocês
apoiam!"
"Ninguém tem uma
arma aí não?!" Gritou de dentro do carro.
As irmãs olharam
apavoradas e o demônio gritava, urrava, se contorcia.
"O quê
moça?" Perguntou um irmão.
"Uma arma!"
Respondeu Tia Lita.
"Não estamos
entendendo" disse uma irmã seguido de um "tá repreendido".
Nesse momento a
Niveira abaixou pra calçar a sapatilha folgada no pé e pediu pra esperar um
segundo que eu já ia descer do Niva para explicar direito. Foi o tempo de se
abaixar, ameaçar a abrir a porta do carro que todos saírem correndo o mundo!
Inclusive o “endemoniado” que eu não sei se foi direto para o inferno junto com
o capeta, ou se se escondeu na igreja curado de imediato.
Seu pai, antes preocupado
com a sua intervenção, se escangalhava de rir na calçada. Agora a Niveira está
preocupada com os irmãos por acharem que ela é do tipo de mulher que anda
armada. Puts!
Este causo é baseado
em fatos reais, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da
vida real terá sido mera coincidência.
E eu continuo
rindo... kkkkkkkkkk...
Nenhum comentário:
Postar um comentário