PARTE II - Café da manhã no
Aconcágua
Dando continuação
jornada do casal Cris e Niva, eles contam que passaram
pelo Paraná, Córdoba e Villa Carlos Paz antes de chegarem à Alta Gracia, cidade onde o revolucionário Che Guevara passou sua infância, aproveitaram para visitar o museu em sua homenagem.
pelo Paraná, Córdoba e Villa Carlos Paz antes de chegarem à Alta Gracia, cidade onde o revolucionário Che Guevara passou sua infância, aproveitaram para visitar o museu em sua homenagem.
“Hay que
endurecerse, sin perder la ternura jamás...” dizia Che.
A estrada pertencia-os novamente e junto uma paisagem que transformara a viagem num misto de cores deslumbrantes. Eram montanhas imensas pinceladas de marrom, laranja, bege, ocre e lilás, misturadas com o verde e amarelo de árvores e arbustos, um azul celeste de um céu infinito. A pequena cidade de Uspallata (ARG) assim nos recebeu.
Rodaram um pouco mais subindo a antiga estrada de terra que ligava a Argentina ao Chile, estrada esta que os levaram até o Cristo Redentor que limita os dois países.
A paisagem já não
era a mesma, pois os montes coloridos deram lugar a uma cor só, o branco. Foi o
primeiro contato que tiveram com o gelo e ali a Cris deixava de ser mulher,
virou uma menina de tantas travessuras e alegrias brincando na imensidão branca,
acompanhada dos dois Nivas, sem ninguém pra registrar toda aquela emoção.
Olha essa
criança...
Tiveram a noite
mais fria de toda viagem, a temperatura era de -4°C.
Uma garrafinha de
água chegou a congelar e a toalha de banho parecia uma tábua de madeira de tão
dura que ficou. O Niva chegou a aquecer as mãos no fogareiro para poder mexer
no motor do Nivinha, que também não quis pegar tamanho o frio.
"Cairão primeiro estas montanhas antes que argentinos e chilenos rompam a paz jurada nos pés do Cristo Redentor."
O sol começou a
surgir meio tímido lá pelas 10 horas e aproveitaram para conhecer a Puente Del.
Seguiram para o
Aconcágua, o monte mais alto da Cordilheira dos Andes, constataram a sua frente
o oponente monte com seus 6.962 metros de altitude, ao redor muitas pedras e
gelo, mais a frente a Laguna Espejo totalmente congelada, bem debaixo dos seus e
onde suas mãos pudessem alcançar,
estavam os pães cheirosos, a omelete, e o café com leite bem quentinhos.
Era uma segunda-feira que mais parecia uma manhã de domingo. Com toda simplicidade
ficaram tão agradecidos por estarem naquele momento contemplando a magnitude da
Mãe Natureza.
“É bom saber que
não precisamos de muito para sermos felizes, pois o muito, ela já nos dá e de
graça...” Comenta Cris ao lado dos Nivas...
.
.
.
EXPEDIÇÃO INTERLIGANDO O MERCOSUL - DOIS NIVAS RUMO AO CHILE (1ª Parte)
.
.
.
Fontes
Por Cris Souza
Foto Nivaldo Evaristo Junior
Por Cris Souza
Foto Nivaldo Evaristo Junior
.
.
.
4 comentários:
Que bonita aventura! Yo también tengo una Niva, vivo en Perú y quiero hacer un viaje hasta Belo Horizonte
Maravilha Yo!!! Como nós Niveiros Brasileiros podemos te ajudar?!
Meu deus !! Q massa !!! Parabéns , tenho um Niva e um Samurai ... estou louco por uma expedição do genero ... ja fiz 1180 km de bike pela estrada Real .
Parabéns ao casal mais radical de Camboriú, sei que esta trip é apenas uma das várias que ainda estão por vir....ALOHA!!!
Postar um comentário