Quem disse que você
não pode viajar com um Lada Niva de idade?
Tudo começa com a compra
do em fevereiro 2010 na cidade de Rybinsk na Rússia. Era algo como um batismo
de fogo para um carro de 25 anos de idade, sim o ano do carro era 1986...
No traslado até em
casa em Moscou a 350 km tudo correu bem, embora não sem surpresas, mas o carro chegou
bem e voltaram para casa ilesos! Após esta primeira pequena viagem era hora de
reconstruir...
Máquina concebida
como um futuro expedicionário de longo alcance, portanto as alterações seriam
necessárias para o batizado de Матреха (Mantra): cortou ali, ajustou aqui,
soldou acolá, implantou um novo motor de 1.8 de 84cv, trocou transmissão, mexeu
na suspensão, instalou bancos Recaro do Clio Sport, instalações elétricas
revisadas...
A primeira
expedição do “Mantra” (Матреха) seria até a Península de Kola cerca de 2.100 Km.
A península de Kola situa-se no extremo norte da Rússia Europeia, junto à
fronteira com a Finlândia, fazendo parte do Oblast de Murmansk. É limitada a
norte pelo mar de Barents e a sul e este pelo mar Branco.
Assim, começou a
expedição, na direção do mar. Decidiram ir por Yaroslavl e ficar a margem do lago
Onega, felizes por deixarem para trás os engarrafamentos, foram capazes de fazer
o percurso em apenas três horas. Mas perceberam que após reabastecido em um
posto de gasolina local, o “Mantra” se recusava a alcançar os 70/80 km/h, era estranho...
Sendo assim procuraram um bom lugar para o pernoite em Cabo Andoma River.
Tiveram que reparar umas coisas que não foram feitas na reforma, na verdade,
todo o resto...
O “Mantra”
reparado, pronto para seguir, o plano era viajar toda a noite e o dia, e montar
acampamento em algum lugar perto Kandalaksha, ou nas margens do Mar Branco, mas
não se concretizou... Ficaram sem freios, pois a pinça da roda direita
soltou... Reparado, pé na tábua, assim foram se afastando do lago...
No caminho o piso
foi mudando, asfalto, terra, areia e cascalho... Dirigiram até Kuzomen onde o
céu é surreal...
Uma surpresa após o
café da manhã e pegar a estrada, uma sinalização para conhecer "a mais
bela cachoeira Hibin", caminharam apenas 50 metros e perceberam que não se
decepcionaram... .
Seguindo viagem
problemas surgiram na caixa de marcha precisando passar a noite no carro e na
parte da manhã o problema sanado, nada planejado... À noite, como prometido,
chegaram a Dennis e sua esposa, um proprietário de um Niva. Eles foram juntos
até a próxima cidade para resolver em definitivo o problema da caixa de
marcha... Infelizmente o reparo teve um total de 2 dias, mas não podiam deixar de nadar no Oceano
Ártico!
Eles disseram que a
água no mar de Barents tem uma temperatura durante todo o ano de 4 graus, e isso
os estimulou, seria normal depois de tanto perrengue entrar na água. As ondas
estavam altura de um homem, por isso decidiram dar um mergulho nas pedras e sob
o sol para ajudar... A água era estava fria e suas pernas começaram a tremer,
uma mistura de ansiedade e missão cumprida... Ali naquele momento parecia que a
expedição a península de Kola havia se concluido, mas também havia o retorno
para casa...
Os expedicionários Gregory
e Grisha tocaram a viagem de volta com revezamento sendo a primeira parada em
21 horas de viagem sem quebras... e não mais quebraram até em casa... Perceberam
que o consumo da viagem deu uma melhorada significante de 10 para 13 km/l. A
expedição rodou cerca de 5.000 quilômetros por lugares incríveis, conheceram pessoas
fantásticas, e só gastaram uns 17 mil rublos, mas acreditam que precisavam de no
mínimo de 21 dias para fazer uma expedição mais tranquila.
Fonte:
drive2.ru
vk.com