Faz tempo que uso
esse bordão nas trilhas entre amigos e nas redes sociais, e tem gerado bastante
curiosidade entre todos quanto a origem do “Solta o
Burro, Solta o Burro!!!...” e o que significa, mas hoje será revelado.
Burro, Solta o Burro!!!...” e o que significa, mas hoje será revelado.
Eu além de trilheiro
de offroad, sou velejador desde adolescente, Mestre Amador há mais de 18 anos,
correndo regatas na Baía de Todos os Santos, antes era apenas Arrais Amador
desde 1982. Hoje não tenho mais tesão em competir, prefiro cruzeiros e
expedições.
Aí meu amigo de longas datas, Piloto de "Velocidade na Terra", mecânico de automóveis, proprietário da “OFICLINICA IMBUÍ”
em Salvador, Fernandinho Hurst, foi a
uma regata comigo e lá ouviu o termo em gritos de competição: ”Solta
o Burro, Solta o Burro, Solta o Burro Porra!!!...”.
Sem muito entender, depois da regata Brancaccio que ficamos em primeiro lugar na classe Multi Casco B, me perguntou por curiosidade: “Quem era ou o que era o burro?”. Expliquei.
Sem muito entender, depois da regata Brancaccio que ficamos em primeiro lugar na classe Multi Casco B, me perguntou por curiosidade: “Quem era ou o que era o burro?”. Expliquei.
”BURRO”, é uma
peça que compõe a retranca do mastro de um veleiro, cuja a função principal do “burro”
é controlar a valuma da vela mestra, quanto mais caçado estiver mais esticada a
valuma ficará tesa e menos twista (com barrigas) a vela terá. Ou seja, orça
mais e ganha velocidade...
O “Burro”
também afeta a curvatura do mastro: quando o burro está preso na retranca e no
mastro, quando caçado leva a parte superior do mastro para trás, quando preso
na retranca e no deck do barco, tende também a empurrar a parte inferior do
mastro para frente, se não houver obstáculo, curvando-o na sua metade inferior.
Isso tecnicamente falando.
Curiosamente era
também uma expressão que o Piloto de "Velocidade na Terra", Fernandinho Hurst ouvia desde menino quando visitava
sua terra natal, no Ceará, na Fazenda Piçarra:
“...éramos seis primos
numa farra boa, e estávamos levando o gado para a serra, quando o vaqueiro gritava
- solta o burro, solta o burro - que era para adiantar a burra a frente dos
animais que fazia uma barreira proposital a frente do gado para mudar de rumo,
e um primo nosso muito lerdo não acelerava a burra kkkkk...” Comentava
Fernandinho Hurst rindo saudosamente de suas aventuras na Fazenda Piçarra, do
seu avô Antônio Teixeira Leite, conhecido na região do sertão do Cariri como
Antônio Piçarra - Coiteiro e inimigo de Lampião, em Brejo Santo – CE.
Daí todas as vezes que íamos testar os carros depois de revisões e manutenções em sua OFICLINICA ele já entrava no carro dizendo: ”Solta o Burro, Solta o Burro!!!...” Querendo dizer: “Acelera, acelera...”, “Pé na tábua...”, “Tira o pé do bolso...”, “Vai, vai...”, “Corre, corre...”, “Sebo nas canelas...” Aí não deu outra, fiz a adaptação para as trilhas que participo gritando sempre para todos: ”Solta o Burro, Solta o Burro!!!...”
Oficlínica Imbuí
"A Mecânica Séria da Bahia"
"A Mecânica Séria da Bahia"
Rua Tocantins, nº 3, Imbuí,
Salvador - BA, (71)30152771/991351818
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Um comentário:
Agora entendi o que tinha curiosidade enorme de entender kkkk abracao camarada Betao!
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