EXPEDIÇÃO - RUMO AO USHUAIA 2013-2014
– por Caio Pompeo
18/12/2013 – chegou o
grande dia!
Tudo pronto para a viagem
de nossas vidas. Viaturas (Niva – Pantanal e X-Terra – Rino) revisadas,
preparadas e carregadas. Cada um com seu objetivo
particular. O meu me desligar da rotina do escritório, do stress de São Paulo e poder conhecer novos lugares e fazer novos amigos e colegas.
particular. O meu me desligar da rotina do escritório, do stress de São Paulo e poder conhecer novos lugares e fazer novos amigos e colegas.
O Pantanal estava com 81.669 km quando do inicio da aventura em 18/12/2013.
As 05h:30m da manhã demos inicio a expedição Rumo ao Ushuaia, saindo de São Paulo – Capital, pela rodovia BR 116.
Rodados menos de 300 km,
já constatamos a primeira quebra do Pantanal. Novamente a engrenagem da 5ª marcha quebrou e danificou a carcaça. Resultado, o
óleo do cambio se esgotava rapidamente.
Prosseguimos assim até o próximo posto para abastecimento e, lá completei o óleo. Tinha duas opções ou voltava para a Capital de São Paulo para tentar arrumar a carcaça do cambio e a engrenagem, ou tentava tampar o vazamento e prosseguir caminho, pois as demais marchas estavam em ordem. Decidi por prosseguir, fomos nesse ritmo de completar o óleo do cambio duas vezes por dia quando dos abastecimentos. A idéia era chegar em algum lugar com tempo para tentar reparar a caixa de cambio.
Prosseguimos
cortando os estados do Paraná, Santa Catarina, até chegarmos a Rosário do Sul
no Rio Grande do Sul, onde o destino nos levou a conhecer o jipeiro e mecânico
Fabio que nos auxiliou nesta primeira fase.
Estávamos em um posto de
combustível em Rosário do Sul, abastecendo e tomando nosso café, quando surgiu
um colega Niveiro dizendo que tinha uma porca da roda do Pantanal se soltando.
Fui até o Pantanal e constatei que por algum motivo realmente uma das porcas estava com problema. Travei com trava rosca e conversando com o camarada, indicou o Fabio, ao lado do Posto onde estávamos.
Chegando lá não acreditei.
O cara era jipeiro também!!!!
Estávamos no KG do jipe clube de Rosário do Sul. Por sorte ele tinha um motor de arranque do Niva em seu deposito.
Estávamos no KG do jipe clube de Rosário do Sul. Por sorte ele tinha um motor de arranque do Niva em seu deposito.
Expliquei a situação para
ele e nos auxiliou com os reparos necessários no motor de arranque. Ao mesmo
tempo, tentei fazer o reparo na caixa de transferência com massa plástica. Isso
mesmo massa plástica. Já havíamos utilizado esse recurso em outra viagem quando
tivemos esse mesmo problema e funcionou.
Perdemos o dia inteiro para tentar reparar o Pantanal e, seguimos viagem no final da tarde rumo a Santana do Livramento (divisa do Brasil com Uruguai).
Chegando lá, após fazer os
tramites na aduaneira para passar pela fronteira, tivemos outro problema que
nos fez parar.
Um forte barulho parecendo vir da caixa de câmbio ou embreagem ou motor... Verificamos tudo, e aparentemente estava tudo em ordem, com exceção da temperatura de trabalho do motor que quando em baixa velocidade começava a querer esquentar. Pedimos auxilio a alguns moradores locais que nos chamaram o mecânico Hugo. Testamos o carro e nada do barulho. Uma nova inspeção na caixa de transferência, pois não tínhamos aberto ela para fazer a limpeza. Aberta a tampa, as engrenagens estavam boas e no fundo do óleo, uns restícios de metal da quinta marcha. O restante estava e ainda está na parte de trás da caixa, onde para ter acesso teria que baixar o cambio inteiro e abri-lo, o que só se justificaria se conseguisse a carcaça da caixa e as engrenagens da 5ª marcha para arrumar a viatura. Pedi ao Hugo que aproveitasse e trocasse a válvula termostática pois tinha uma nova e ajustasse um pouco o ponto do carro pois estava grilando. Após a troca a temperatura continuou elevada.
Fui atrás de outro
mecânico para fazer o serviço de troca da junta de cabeçote, pois estava
desconfiado que havia sido danificada. Estava cogitando até mesmo na
possibilidade da retifica do motor. Contudo, ninguém mais queria pegar serviço
em razão do final de ano. O mecânico sugeriu limpar o radiador, pois pelo que estava descrevendo o motor
estava perfeito, andava bem, não estava misturando óleo com água, não estava
voltando água pelo radiador ou pelo reservatório, ou seja, nenhum sintoma de
que tivesse queimado a junta. Assim fizemos. Enquanto
minha esposa Márcia, o Mabu e a Guga foram passear um pouco na X Terra (RINO), eu e o Inácio fomos atrás de um profissional da região para fazer o serviço de limpeza
do carburador.
O Sr. que nos atendeu e
seu filho do lado Uruguaio-Rivera, não trabalhavam aos sábados, mas nos
atenderam e fizeram o serviço com todo o carinho para nos ajudar naquele
momento. Ficamos esperançosos,
quando da finalização do serviço, pois ele encontrou algumas colmeias
obstruídas por uma espécie de gosma, para mim óleo misturado com água.
Contudo, quando saímos de lá, o carro continuou esquentando.
Liguei novamente para o Fabio para pedir auxilio. Contei o que ocorria e ele pediu para que retornássemos 106 km até Rosário do Sul. Ok, fechou, apenas tinha que aguardar a chegada da junta do cabeçote de Montevidéu e o Remar iria entregar no Domingo que pudéssemos prosseguir viagem.
Contudo, quando saímos de lá, o carro continuou esquentando.
Liguei novamente para o Fabio para pedir auxilio. Contei o que ocorria e ele pediu para que retornássemos 106 km até Rosário do Sul. Ok, fechou, apenas tinha que aguardar a chegada da junta do cabeçote de Montevidéu e o Remar iria entregar no Domingo que pudéssemos prosseguir viagem.
Domingo (22), depois de
pegar as peças, começamos a rumar para Rosário do Sul. O Pantanal esquentou duas vezes, troquei a válvula novamente, o motor passou a trabalhar com temperatura mais amena. Conclusão, válvula
termostática novinha com problemas.
Deixamos o Pantanal na
oficina do Fabio e no dia seguinte 23, trocamos a junta de
cabeçote.
Quando tiramos a junta o
Fabio me chamou de "enjoado", e deu o braço a torcer quando constatou que
realmente a junta estava com duas pequenas avarias de queimada.
Após testes e ajuste do ponto do motor prosseguimos viajem.
Após testes e ajuste do ponto do motor prosseguimos viajem.
Uruguai (entre Rivera e Paysandu)
Forçamos o deslocamento cruzando
a divisa de Santana do livramento, Rivera, e Paysandu, ou seja atravessamos em
uma tarde/noite o Uruguai, indo pernoitar já em terras argentinas.
Estávamos muito felizes, pois não tivemos problemas na
imigração Argentina e nem com as barreiras policiais uruguaias durante o
deslocamento.
Em Colón as 4:00 hs da
manhã (horário brasileiro de verão, 3:00 hs horário argentino).
Outro problema diagnosticado, a roda dianteira do lado direito estava com um pouco de jogo. Feito ajustes do
rolamento da roda e prosseguimos até Gualeguaychú. A ideia é prosseguir até
Buenos Aires para lá fazer o serviço que tenha que ser feito.
No meio do
caminho fomos surpreendidos negativamente duas vezes. A primeira no posto de
combustível na Argentina, o mais caro que paguei até aquele o momento da expedição $ 10,99 pesos, ou seja, R$ 4,09 aproximadamente. A segunda e mais desagradável foi a barreira policial. O Pantanal levou duas multas, uma pelos faróis principais não estarem acessos (estavam acesas as lanternas e os auxiliares) e outra, já esperada, pelo quebra mato na parte frontal. O Rino (X-terra) também levou uma pelos faróis, que como eu estavam apenas no auxiliar.
O ESTRANHO É QUE SÓ PARAVAM VEÍCULOS COM PLACAS DE OUTROS PAÍSES. ATÉ O CAMINHÃO QUE FOI PARADO ERA DO BRASIL.
A minha multa foi pesada, aproximadamente R$ 650,00 e que tiveram que ser pagos na hora em espécie! Contudo, o que me animou foi que a multa do quebra mato serviria como uma espécie de licença para prosseguir a expedição sem mais problemas.
A minha multa foi pesada, aproximadamente R$ 650,00 e que tiveram que ser pagos na hora em espécie! Contudo, o que me animou foi que a multa do quebra mato serviria como uma espécie de licença para prosseguir a expedição sem mais problemas.
Saímos da cidade e
rodamos mais ou menos uns 40 km pela estrada, quando tivemos o pneu dianteiro
esquerdo estourado na lateral. Não sabemos dizer o que ocorreu. Não foi prego,
pedra ou nada similar. A única coisa que
poderíamos associar era o calor excessivo, ou um possível projetil de um tanque
de guerra argentino que estava em manobras nas proximidades! será????
Chegamos a casa do
Martin, amigo do Inácio e Mabu em Buenos Aires. No dia seguinte enquanto parte
do grupo foi passear em Buenos Aires eu e o Inácio visitar a CentroLada para
providenciar alguns reparos no Pantanal. Conhecemos o Sr. Mauro e seu irmão o
Daniel que nos recepcionaram e atenderam muito bem. Ao lado da loja, conhecemos
o Sr. Luis, mecânico, nos auxiliou com a regulagem da corrente do motor e rolamentos
da roda, e para nossa surpresa, apesar de ter parado todo o seu serviço para
nos atender e ter ficado conosco por mais de 03:00 hs, não quis nos cobrar pelo
serviço, apesar de nossa insistência. Fiquei muito agradecido aos novos amigos
que fizemos naquela cidade.
Sr. Luis (mecânico)
O Pantanal ainda
nos reservava mais algumas surpresas. No caminho de volta até nosso anfitrião
que já nos aguardava com um tradicional churrasco a moda Argentina, percebemos
alguns barulhos que recomeçaram na roda dianteira direita. Decidi desligar
minha luz de alerta do Pantanal e fomos nos descontrair um pouco. No dia
seguinte fomos conhecer Buenos Aires, cidade grande, com muitas belezas e
problemas também. O maior deles era a
falta de agua e energia elétrica que estava gerando caos em algumas regiões,
não só na capital, mais em outras provinciais.
casas coloridas
Posto de informações burocráticas nas ruas de Buenos Aires.
Eu só queria saber onde era a sorveteria! rsrsrsrrssr...
No dia seguinte
(segunda feira) retornamos ao CentroLada, desta vez não tivemos a mesma sorte
de encontrar o mecânico Luís, pois já era dia 28 de dezembro e ele já estava
fora de Buenos Aires com a família, mas o Mauro conseguiu contatar seu irmão
Daniel que pediu auxilio para um colega Niveiro, desmontamos a roda dianteira
direita e constatamos o que eu já desconfiava: rolamentos, cubo de roda e manga
do eixo seriamente comprometidos. Trocamos as peças necessárias. Mais uma vez,
fui surpreendido pelo carinho desses Argentinos, que somente cobraram as peças
e não quiseram cobrar a mão de obra. Foi uma sensação muito boa saber que
existem pessoas que querem nos ajudar nessas horas de dificuldade.
Daniel e sua esposa que nos recepcionaram em sua casa para nos auxiliar nos reparos do niva.
Foi uma decisão
muito difícil para mim, mas considerando o atraso no cronograma e os diversos
problemas que estavam ocorrendo com o Pantanal, decidi que não iria prosseguir
com a viatura.
Apesar de ter dado
a opção de pegarmos um avião para chegar ao Ushuaia, à maioria decidiu por
voltar.
Carro estabilizado,
decidimos pernoitar em um hotel ali por perto, para no dia seguinte rumar para
Entre Rios, sentido Cataratas do Iguaçu.
Dia 29 de dezembro,
tudo pronto, paramos em um posto para abastecimento. Apesar da minha
insistência com o frentista velhinho que meu carro era a gasolina (nafta) o
mesmo ainda abasteceu o Pantanal com DIESEL!!!!!!!
Pasmem!! O Pantanal
ainda funcionou por alguns segundos.
Não chegamos nem a
sair do Posto. Detectado a falha do funcionário, esgotamos o tanque, sorte que
só abasteci um dos tanques, abri e limpei o carburador, bomba de combustível e
filtro. Colocamos combustível certo desta vez e o Pantanal respondeu!!! O
encouraçado sobreviveu a mais essa prova de fogo.
Pegamos a estrada
rumo ao norte do País e o Pantanal se portou muito bem. Temperatura do motor
estabilizada em 95º C, rodas, pneus, motor, alternador, etc, tudo normal.
Prosseguimos viagem
pela Rota 14, temida pelos brasileiros e demais estrangeiros, por ser conhecida
como a rota da corrupção da policia rodoviária argentina. Contudo, nessa fase
do deslocamento, não tivemos problemas. Já estávamos vacinados.
Foi até engraçado
quando estávamos próximos à entrada de Gualeguaychú, onde deveríamos realmente
entrar, avistamos os policiais rodoviários que estavam de baixo da ponte se
protegendo do Sol, se dirigindo para o meio da pista. Antes que pudessem fazer
qualquer sinal ou indicação, entramos para a cidade de Gualeguaychú, ficando a
duvida: será que eles tinham a intenção de nos parar novamente!? rsrsrsrs...
Em Gualeguaychú optamos
por acampar no camping, ao lado daquele maravilhoso rio de aguas quentes. O Inácio,
o Rubens e a Renata ficaram em um chalezinho no próprio camping.
De manhã cedo (31)
veio à recompensa! Um sol maravilhoso que refletia nas aguas do rio que mais parecia
um espelho. Não dava para dizer o que era céu e rio.
Nosso objetivo
agora era prosseguir pela Rota das Missiones, uma rodovia pouco utilizada para
deslocamentos, mas muito atraente para viajantes que desejam conhecer a região.
Mais novidades do
Pantanal, quando chegamos em Santo Tomé, a correia do alternador se soltou.
Colocamos no lugar, mas eu não percebi que o parafuso de fixação superior do
alternador também estava frouxo e mais alguns quilômetros à frente a correia
soltou e dessa vez quebrou. Por precaução,
no Auto Peças Pantanal, sempre tenho uma correia reserva, foi trabalhoso trocar
a correia na chuva, mas no final deu tudo certo e voltamos para a cidade de
Santo Tomé na região de Corrientes para passar nosso réveillon.
Queimei a língua,
pois quando estive em Puerto Yguazu em 2010, não tinha queima de fogos! Comecei
a achar que eles não comemoravam a chegada do Ano Novo na Argentina. Acho que
eles decidiram me desmentir! rsrsrs...
No dia seguinte (01),
rumamos até a cidade de Posada, onde constatamos que apesar das informações de
ser uma cidade turística, fronteiriça com o Paraguai, não encontramos nada aberto.
Chegando a Santo
Ignacio, uma cidade pequena, ficamos em um hotel próximo as ruinas da missão.
Após o Jantar, por indicação do dono do restaurante, fomos assistir ao show
noturno dentro das ruinas, com imagens holográficas retratando um pouco da rica
historia do lugar.
Na manhã seguinte
(02) fui atrás de um eletricista para verificar novamente o alternador, pois o
indicador mostrava que o mesmo não estava carregando as baterias.
O detalhe é que
havia chovido a noite e a maioria das ruas da cidade são de terra, barro, ou
seja, com as chuvas LAMAAAA!!!
O PANTANAL e o RINO
se sentiram em casa! rsrsrsrs
Quando achamos o
mecânico eletricista, pasmem, ele não achou nada de irregular. O alternador
estava carregando pouco, apenas ajustou a correia, o alternador voltou a
carregar normalmente as baterias.
Imaginar que os Jesuítas
em seu trabalho de catequese a mais de 400 anos, construíram uma ‘cidade’
naquele local que abrigava mais de 4.000 pessoas, é fantástico.
entrada das ruínas de Santo Ignacio
Terminado o passeio
as ruínas, deixamos nossa marca da visita, adesivos da Família do Niva e do
Ladafans, (faltou o do Grauçá que não chegou a tempo) no restaurante em frente à
entrada das ruinas de Santo Ignacio e seguimos até nosso próximo objetivo
Puerto Iguazu, cidade fronteiriça com o Brasil e das cataratas.
Nos hospedamos na pousada
Cabanas do lado Argentino, que já conhecíamos e tem um preço bastante atraente.
Lá permanecemos por 03 dias e gastamos o equivalente a menos de R$ 400,00
(quatrocentos reais) para os cinco.
Aproveitamos para conhecer
e rever as cataratas do lado Argentino e fazer algumas comprinhas na cidade Del
este no Paraguai.
Cataratas do Iguazu-Argentina (Garganta do Diabo)
A Noite ainda fomos no centro da cidade de Puerto Iguazu na rua onde servem petiscos (salame, queijo, azeitonas, palmito, etc) regado com azeite e um bom vinho.
Dia 06 de janeiro,
atravessamos definitivamente a fronteira para o lado brasileiro, rumo a São
Paulo. Ainda pernoitamos uma noite cerca de 140 km antes de Curitiba, antes de
chegarmos finalmente no dia 07 de janeiro a São Paulo.
Faltando pouco mais
de 130 km para chegar a São Paulo, o cambio do Pantanal começou a dar problemas
na quarta macha. Mesmo completando o óleo do cambio, esse não deu resultado. A
marcha não mais engatava! Prosseguimos
devagar em terceira marcha, pois o trecho era de serra, do cafezal, deu para
seguir bem.
Foram 5.426 km rodados
Apesar das
dificuldades, o encouraçado Pantanal chegou rodando em casa, escoltado pela
viatura Rino (X-Terra), que não nos abandonou em nenhum momento.
Foram 5.426 km
rodados
Infelizmente não
alcançamos nosso objetivo que era chegar rodando com as viaturas até o Ushuaia,
mas conseguimos conhecer novos lugares e amigos. Vimos o valor da verdadeira
amizade, solidariedade e companheirismo.
Não são todos que aguentam uma experiência dessas, mas, uma expedição
não é uma simples viagem de Férias. É uma experiência de vida. Apesar de tudo,
meu objetivo foi alcançado. Com tantos problemas com o Pantanal, nem me lembrei
do escritório! O que buscamos fazer foi conhecer o mundo real que existe além
dos livros ou da tela do computador ou televisão.
Por isso, peço
desculpas aos amigos que ficaram preocupados ou ansiosos por noticias, mas acho
que pelas fotos vocês podem entender um pouco o que aconteceu...
Como diz uma frase
de um amigo meu: “UM DIA É PRECISO PARAR DE SONHAR E DE ALGUMA FORMA PARTIR!”
Foi o que fizemos!
Apesar de toda a
revisão feita no Pantanal, sabíamos dos riscos que poderiam haver quebras
mecânicas.
Contudo, também
pudemos contar com a ajuda dos amigos Argentinos e brasileiros que muito nos
auxiliaram.
Foi uma experiência
fantástica.
Desgastante,
frustrante em alguns aspectos, mas por outro uma lição de vida para nos ensinar
que se queremos mesmo alcançar um objetivo, devemos lutar por ele, pois agora
sabemos que apesar do paraíso ser belo, sua conquista não é fácil e, depende
além de muito preparo, também de muita persistência, vontade, dedicação,
amizade e solidariedade.
Não considero que
essa Aventura tenha sido um "fiasco", como acham certas pessoas! Ao
contrário, serviu como aprendizado para que possa ser completada.
Seu quisesse chegar
a Ushuaia, seria muito mais pratico pegar um avião. Com toda a certeza, os
gastos seriam bem menores. Contudo, o que queria eram conhecer a rota, o
caminho, as pessoas, as paisagens.
Esse não é o fim!
A expedição apenas
começou, eu posso garantir, o encouraçado PANTANAL vai voltar lá!
Aguardem!!!
por Caio Pompeo (Niva Pantanal – Familia do Niva do Brasil)
6 comentários:
Parabéns Caio! Parabéns a toda turma! Fiasco, é ficar sentado na poltrona. Você foi a luta e nos inspirou com seu sonho e sua prática. Obrigado!
obrigado!!!! :)
Parabéns camarada Caio,fiquei feliz que retornaram com muita aventura que ficará para sempre na lembrança...E também por meu sistema mecânico de embreagem ter te acompanhado sem causar nenhum problema!
Parabéns pela expedição. É pondo o pé na estrada que descobrimos o verdadeiro sentido da vida.
Abraços.
o antónio tem plena razão , temos que sair do lugar a aproveitar bem a vida pq ela é uma só e passa bem rápido , parabens pela sua aventura , gostei muito das fotos e da leitura tbm , eu comprei um viva a pouco tempo e ja estou me preparando para uma boa viagem longa tbm , espero que o meu não de trabalho para mim srsrsrs abção amigo ...
obrigado pelo incentivo ...
Caio, poucas pessoas teriam a sua paciência. Um relato sereno frente a tantas adversidades. Fiasco para alguns, pra mim, inspirador... Parabéns
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