Com ajuda dos
Niveiros de todo o Brasil conseguimos localizar o destino do
carro através do seu último ex-proprietário oficial. Trata-se do ciclista Fernando Cursino que se surpreendeu com a força dos Niveiros em localizá-lo. “Esse carro foi meu, vendi há anos e o comprador não transferiu. Bloqueei os documentos no Detran ha uns três anos!” Comentou surpreso.
carro através do seu último ex-proprietário oficial. Trata-se do ciclista Fernando Cursino que se surpreendeu com a força dos Niveiros em localizá-lo. “Esse carro foi meu, vendi há anos e o comprador não transferiu. Bloqueei os documentos no Detran ha uns três anos!” Comentou surpreso.
“Porque você
precisa saber disso? Ao menos deveria estar bloqueado!” Ainda um pouco
assustado com o assunto.
Postei o link do
post (Um Apelo de Paixão, Amor e Saudades! - post 1159 - http://grauca4x4.blogspot.com.br/2017/07/um-apelo-de-paixao-amor-e-saudades-post.html)
para ele e comentei: “Você leu a matéria? Um filho quer localizar o localizar o
carro para sua mãe que tirou o carro 0km de uma Concessionária no Rio...”
Entusiasmo com a
história comentou: “Eu amava esse carro. Pela placa sabia que era carioca.
Deixei ele lindo, pintei teto de branco, viajei muito com ele...”
“Mas com a inspeção
ambiental em São Paulo precisei vender pra um cara de Bragança paulista que
nunca transferiu para o nome dele...”
Agora pense na
felicidade do João Lippi ao conversarmos no mensseger em grupo com o Cursino...
“Eu estou muito
feliz, fico feliz de saber que foi bem tratado!” Só para entender, localizamos
o Fernando pelo Facebook, mandei uma mensagem sem sucesso, daí com trabalho de persistência
escrevi para todos os seus amigos ciclistas do face, até ser respondido pelo
André que fez a ponte no papel de anjo. Contei os fatos, enviei o link, ele sensibilizado
com a história e curioso abriu uma conversa inicialmente em grupo com nós três,
ao desenvolver a conversa a conversa convidei o Lippi.
Logo ganhamos duas
fotos referenciais do “NIVANOR”, apelido adotado pelo Fernando:
“Achei essas duas
fotos do Nivanor. A primeira logo quando comprei e a segunda depois de pintar o
teto de branco...”
“...lembro que foi meu
primeiro carro. Saía dirigindo de madrugada para praticar.”
“Era o Niva mais
lindo. Mas como eu disse, começou a ter inspeção ambiental em São Paulo, e nada
que eu fizesse no carro fazia ele ser aprovado. Não conseguia licenciar o carro
e ele se tornou um elefante branco pra mim. Foi quando anunciei no mercado
livre e um sujeito de Bragança o comprou. Muitos meses depois, quando chegaram
os primeiros débitos para eu pagar, consegui meu ultimo contato com o
comprador. Ele me disse que não fizera a transferência porque o local da
marcação do chassi estava corroída e não valia a pena entrar com processo para
remarcação...”
Com sentimento o
Fernando sinalizou que pensou que o fim do Nivanor seria tornar-se um doador de
peças para outros Nivas. No entanto ao pesquisar preços de jipes e pensando em
buscar outro Niva. Procurando no OLX viu uma foto de um Niva com teto branco e
foi analisar melhor. Sim, era o Nivanor, todo maltratado, e estava a venda. E comenta:
“ Não sei se ele ainda existe, mas a pista dele passa por Bragança Paulista.”
O Lippi agora tem excelentes
pistas em mãos, o nome do comprador, o segmento do seu trabalho, sua profissão
e a cidade de Bragança Paulista. E
desabafa: “A cada momento que passa, me sinto mais perto do Ladinha da
Jacqueline. Fontes do Betão descobriram o nome de um dos últimos donos e
conseguimos contato com ele. O Ladinha não está mais com ele, infelizmente. O
lado bom é que descobri que o jipe foi muito bem tratado por esse dono o que me
confortou mais do que imaginava. Já tenho o nome do rapaz que comprou o carro
desse dono que consegui contato e estou procurando ele. Eu estou perto do
Ladinha. A história tomou uma dimensão que eu não esperava. Fiquei muito feliz
com a mobilização de todos, a busca continua. Aliás, só acaba quando eu achar o
carro. Promessa é dívida.”
Aguardem os próximos movimentos do Nivanor...
Leia como tudo começou:
Um
Apelo de Paixão, Amor e Saudades! (post 1159)
“...ainda conta inúmeras histórias que viveu com o carro e, sempre que cruzamos com um aqui no Rio, ela comenta que sente saudade...”
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