PARTE
I – Na rota dos caminhões
Depois
de nove meses de muita pesquisa, planejamento e traçando roteiros,
finalmente o grande dia chegou para Cris e Niva, e na noite anterior à partida o Lada Niva 4x4, de fabricação russa, chamado carinhosamente de “Nivinha,” já estava carregado com todas “tralhas” necessária para o casal.
finalmente o grande dia chegou para Cris e Niva, e na noite anterior à partida o Lada Niva 4x4, de fabricação russa, chamado carinhosamente de “Nivinha,” já estava carregado com todas “tralhas” necessária para o casal.
Nivinha
O
objetivo da dupla era acampar em postos de gasolina que ficavam na rota dos caminhões,
armar a barraca (que fica acoplada em cima do Nivinha), e equipamentos;
cozinhar, comer, tomar banho e dormir ali mesmo. Deixaram para trás família e
amigos, mas também o medo, a insegurança, a desconfiança, os pensamentos
negativos, e foram ao encontro da aventura, adrenalina e muita história. Não tinham a menor ideia de como tudo isso iria acontecer, em quais cidades iriam
parar e como seria a recepção das pessoas nesses lugares, mas estavam
predispostos a correrem todos os riscos. E foi o que fizeram durante os 18 dias
que se seguiram.
O Vinho nunca faltou...
Passaram por Carazinho (Brasil),
Paso de Los Libres (Argentina), Mendoza (Arg), Las Cuevas na Cordilheira dos
Andes (Arg), Teno (Chile), Los Andes (Chi), Grande Buenos Aires (Arg),
Montevideo (Uruguai), Chuí (Bra) e Osório (Bra), todos seguindo a ordem do roteiro,
foram os lugares que estacionaram o Nivinha e viveram emoções únicas.
Literalmente "marinheiros de primeira viagem", no primeiro posto que pararam em
Carazinho, armaram a barraca e tiraram tudo que havia dentro dele: caixa com
panelas, pratos, copos, canecas, bacias e talheres, mesa dobrável, mantimentos,
roupas de cama, mesa e banho, material de limpeza e higiene, cadeira de praia,
barraca extra tipo Gazebo, caixa de calçados (sem utilidade alguma), caixa
térmica, fogareiro,
bombona de água com 20 litros e uma caixa de ferramentas.
Ficaram completamente perdidos com suas coisas e foi um caos. Tudo espalhado pelo chão parecia mais uma
mudança. Mas nos dias seguintes foram melhorando o desempenho e até o final
da viagem já faziam todas as atividades como deveria ser, que era arrumar a
barraca com lençóis, travesseiros e cobertas, preparar a comida, lavar a louça
e deixar tudo arrumado para o dia seguinte.
Niva, Nivinha e as tralhas...
Além da economia com restaurantes e hospedagens que fizeram, ao abastecerem em alguns
postos o frentista ofereciam fichas que dava direito a 01 banho quente com duração
de sete minutos, sete minutos eternos rsrsrsrsrsrs... Tomavam banhos tão rápidos que tinham medo que ficassem ensaboados e como estavam no Rio Grande do Sul alguns
ainda fornecem água quente para o chimarrão.
Primeiro posto que dormiram - Carazinho RS
Cruzaram com
pessoas que acreditam que jamais voltariam encontrá-las. Outras talvez o destino
trate de juntar em outras oportunidades. Mas são essas pessoas, lugares,
sabores e aromas que os acompanharão pro resto da vida e isso só a estrada e a aventura pode dar, basta saber tirar proveito
de tudo que lhe é oferecido e fazer a viagem ficar mais doce e inesquecível, assim como sempre fizeram. Comenta Cris.
Cris dominando a máquina ao sabor do chimarrão...
Cris e Niva...
Uma
parada em São Miguel das Missões - RS
Nesses
lugares fantásticos que conheceram alguns personagens se destacaram, um deles foi o Luiz, um argentino que
saiu do Brasil para cruzar de bike seu país. Uma figura...
Cicloturista Argentino...
As
ruínas de São Miguel - RS
A
caminho do Museu do Che, em Alta Gracia, na Argentina...
Bandeira Argentina...
continua (II e III)...
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Fonte
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