Certo
Camarada e sua amada sonharam de imediato com uma grande aventura com seu Lada
Niva ano 1993 que acabara de comprar. Surgiu a ideia logo
depois da sua primeira trilha por cachoeiras no oeste da Bahia, ir até o extremo sul das Américas, onde o oceano Atlântico encontra o Pacífico, na rota do fim do mundo, na Patagônia, em particular, Ushuaia. O casal nordestino, bem sucedido e simpático, costumava viajar de “carro 1.0” por diversos estados do litoral brasileiro em busca de boas praias, culinária regional e novos amigos. Muito estudiosos, inteligentes e estrategistas, debruçavam por horas a fio entre vídeos, mapas, revistas, livros e artigos sobre rotas da Terra do Fogo.
depois da sua primeira trilha por cachoeiras no oeste da Bahia, ir até o extremo sul das Américas, onde o oceano Atlântico encontra o Pacífico, na rota do fim do mundo, na Patagônia, em particular, Ushuaia. O casal nordestino, bem sucedido e simpático, costumava viajar de “carro 1.0” por diversos estados do litoral brasileiro em busca de boas praias, culinária regional e novos amigos. Muito estudiosos, inteligentes e estrategistas, debruçavam por horas a fio entre vídeos, mapas, revistas, livros e artigos sobre rotas da Terra do Fogo.
Com
o objetivo de aprender, entender e testar o russinho, e também planejar a
viagem no seu primeiro 4x4 integral importado da Rússia, traçaram metas para
conhecer melhor a viatura. Foi aí que partiram para a primeira trip, o destino foi
Xique-Xique de Igatú, em Andaraí, na Chapada Diamantina, era um feriadão
prolongado de 7 de setembro, dia da independência do Brasil.
Trafegando
com o novo carro pela BR-242, curtindo as diversidades das paisagens da viagem,
entre rochedos, fauna e flora, uma grande emoção tomou conta do ambiente, avistou
a frente um “tatu” tentando atravessar a estrada. Como o camarada temia que o
animal silvestre sofresse um atropelo, parou a viatura para ajudar, não
viram nenhuma mata na região rochosa para deixa-lo com segurança, daí resolveram
dar uma carona até a próxima área com mata nativa, colocaram o novo passageiro
no porta-malas e seguiram viagem.
Alguns
metros rodados, bem há frente uma blitz da Polícia
Rodoviária Federal, sinalizaram para parar e pediram logo os documentos do
carro estranho. Mandaram descer do carro imediatamente e abrir o porta-malas para
uma revista.
Dentro
do Niva o policial viu o tatu e esturrou:
“Vocês
estão loucos?! Esse animal é selvagem, isso vai dar cadeia! Se eu chamar
a Policia Ambiental da Chapada Diamantina vocês estão fritos!”
O
Camarada não teve outra saída a não ser argumentar com sabedoria dizendo:
“Sim
sabemos, e esse tatu é meu, é de estimação, ele está comigo desde novinho. Se você
soltar ele no chão bem ao lado daquela mata eu dou dois assobios e ele volta
pro meu lado. Ele é treinado.”
O
policial falou:
“duvido.”
“Então
solta ele pra você ver”, disse o camarada.
O
policial pegou o tatu, soltou no chão. O tatu correu para mato. O policial
falou com dureza para o camarada:
“agora
chama o tatu de volta.”
O
camarada respondeu:
“que
tatu!?”
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(esse
causo é adaptado de uma piada que circula na net, mesmo assim os nomes e as
profissões do camarada e sua amada foram preservados para protegê-los contra o tatu
caroneiro. rsrsrsrsrsrs...)
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