“Camaradas... Peço
a discrição de todos que por ventura venha a ler este caso e não saiam
espalhando pelos sete ventos este dramático ocorrido o qual desta vez ocorreu
com a presença de “Dois Camaradas” sendo fatos isolados, mas
com conexão entre eles ocorridos no mesmo espaço de tempo e no mesmo local, reparem que a cada dia que passa mais e mais “Niveiros” acabam por encontrar nas estradas sinistras de cidades do interior de Minas, São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia as coisas mais bizarras e fora do imaginário da maioria descrente.
com conexão entre eles ocorridos no mesmo espaço de tempo e no mesmo local, reparem que a cada dia que passa mais e mais “Niveiros” acabam por encontrar nas estradas sinistras de cidades do interior de Minas, São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia as coisas mais bizarras e fora do imaginário da maioria descrente.
O caso de hoje nos
é relatado pelos Camaradas Pato Cego (ou Pato Choco) e Mocotozado. Ambos quando
aceitaram comparecer no encontro Nacional de Nivas em Intanhandú-MG, jamais poderiam
imaginar que suas vidas seriam marcadas para sempre. Este caso espelha a mais
límpida verdade e que sirva de alerta aos incautos.
Vamos ao causo: Camarada
Lord, venho lhe pedir que me desculpe por sempre rir de seus casos, até sexta-feira
passada eu não podia imaginar que coisas estranhas realmente existissem. Inicialmente
meu nome é Pato Cego (pato choco para os íntimos) eu resolvi ir ao encontro
Nacional de Nivas na esperança de conseguir algumas peças no sorteio pois nunca
consegui ganhar nada em sorteio algum, sou tão complexado que nem piolho ou
lombriga eu ganho, mas resolvi tentar a sorte naquele fatídico final de semana.
Aproveitei e chamei meu amigo “Mocotozado” que me chama de Pato Choco (Pato
Cego para os não íntimos). Meu amigo Mocotozado andava também um pouco
desmotivado, pois ele quando anda na rua dirigindo seu
Niva, as mulheres
todas ficam olhando, mas quando ele chega perto elas fogem, então resolvemos
refrescar nossas mentes com ares de interior. Saímos para o encontro na sexta-feira.
A viagem ia muito bem até que escureceu já no meio do caminho, paralelamente apareceu
uma névoa muito estranha que nos chamou a atenção, pois naquela região estava
tendo uma seca muito grande e não chovia fazia muito tempo, mas continuamos
prosseguindo em direção a Passa Quatro, iniciamos a subida da serra e tudo ia
muito bem eu na minha viatura e Mocotozado na dele. Senhores, doravante os
fatos que serão relatados jamais poderão transparecer a realidade monstruosa do
que realmente ocorreu.... No inicio da subida da serra o Niva começou a perder
força inicialmente eu achei que fosse a mistura de “gasolina com tinner” que
geralmente eu uso para economizar, mas o fato era que Mocotozado também estava perdendo
força e a transmissão de rádio estava ficando fraca. Em dado momento eu perdi
contato visual com Mocotozado, tentei contato pelo rádio e nada! Repentinamente
meu Niva parou e a corrente foi cortada tendo os faróis apagados. Resolvi
descer da viatura, mas estava com certo receio de que algo estranho estivesse
acontecendo. Camaradas... Ao descer de plano foi surpreendido por gritos horríveis
vindos de bem próximo na beira da pista, corri para dentro do Niva e me
acovardei, lembrei que poderia ser meu amigo precisando de ajuda, então resolvi
sair e ir em direção aos gritos. Não cheguei a me deslocar 50 metros a frente e
pude ver algo correndo em minha direção que se aproximava em velocidade e
gritando, então pude ver que se tratava de Mocotozado correndo trajando apenas
cueca que já estava muito folgada ou esgarçada.
Gritei: O que é
isso?!
Ahhhhhhhhhhh!!!...
Cóóorreeeeeeeee!!!... Respondeu Mocotozado.
Não deu nem tempo
de perguntar o que aconteceu com o resto da roupa dele. De longe pude ver um
enorme pneu que parecia ser de trator e de dentro dele saiam braços que impulsionavam
o pneu ladeira acima. Eu já tinha ouvido falarem desta criatura que trafegava
dentro de um pneu fantasma, mas a cena era horripilante tentei correr, mas a única
coisa que deu pra fazer foi me urinar todo. Destarte uma criatura saltou do
pneu, não deu para ver a fisionomia pois estava muito escuro mas a quantidade
de pelancas por cima do meu corpo era tamanha que quase me sufoquei. Tentei me
libertar, mas eu estava sendo todo mordido. Foi quando a criatura pelancuda
avistou meu Niva, reparei que seus olhos brilhavam, ela me jogou para o lado da
estrada, reparei que além de urinado eu estava com algo bem pesado, pastoso e
malcheiroso no fundo das calças. Foi quando pude perceber que a criatura estava
se esfregando toda no meu Niva. A esta altura eu já não tinha mais dúvidas de
que se tratava da “Criatura da Dutra” ou algo parecido. Enquanto a criatura
saciava-se no meu Niva. Mocotozado apareceu e me levou para o Niva dele,
reparei que ele antes de se sentar no banco, forrou o mesmo com jornal e papelão.
Perguntei: “...por
que o improviso no banco do Niva?!” Ele fez cara feia e nada respondeu.
Perguntei então:
“...tem também algum pedaço de jornal para forrar o meu banco?!”
Inexplicavelmente o
Niva do Mocotozado voltou a funcionar e conseguimos nos afastar do local. Logo
à frente fomos parados pela polícia rodoviária que mandou que a viatura parasse
quando abaixamos os vidros os policiais se afastaram e como que tampando o
nariz com a palma das mãos nos mandaram seguir em frente, ponderei e resolvi
relatar o ocorrido, mas quando fui na direção do policial ele se afastou e
sacou de uma pistola e disse que seu desse mais um passo a frente ele atiraria
e mandou que eu me afastasse dele e que fosse procurar um banheiro.
Depois desta cena
de preconceito explícito contra um camarada eu resolvi voltar para resgatar
minha viatura. Ao retornar tudo estava calmo e o nevoeiro se dissipado. Peguei
a viatura e seguimos viagem, mal sabia eu que o mal estava apenas começando.
Chegamos em Itanhadú por volta das 23 horas eu não estava bem, e muito menos o Mocotozado,
fomos para a pousada e assim que chegamos o dono se afastou e nos apontou o
banheiro, quando eu estava no banho alguém bateu na porta, quando abri não
tinha ninguém, apenas haviam colocado uma lata de “criolina” e detergente. Não
entendi nada.
O certo era que
enquanto uma multidão de Niveiros se divertia na praça, eu estava tendo
alucinações, foi quando ao abrir o chuveiro de dentro dele surgiu uma enorme
galinha com a cabeça da Juliana Paes. Eu não resisti meu instinto de ave tomou
conta de mim. Doravante não me lembro de mais de nada. O que se dera após eu
nada me lembra, sei apenas que acordei de madrugada dentro de um galinheiro e haviam
algumas galinhas mortas ao meu lado. Imediatamente tratei de sair do local.
Pela Manhã eu me
sentia estranho e muito cansado, procurei Mocotozado, que me disse que sentia
as mesmas coisas, bem como que amanhecera dentro de uma granja. A realidade era
que depois do ataque da criatura, nós não éramos mais os mesmos, tivemos o
evento de sábado onde no meio da trilha comecei a ter alucinações. Porém
estranho mesmo foi a presença de uma viatura da Polícia que andava interrogando
o pessoal do encontro, depois vim saber, que estavam investigando mortes de
animais na cidade que começaram a ocorrer após a chegada dos Niveiros do
encontro. Naquele mesmo dia eu viria a constatar que Mocotozado estaria tendo
um acaso amoroso com uma estranha mulher que aparecera no meio dos Niveiros e
que estava participando do evento. Constatei quando pude flagrar os dois
debaixo da cama na pousada. Ocorre que quando coloquei meus óculos escuros pude
ver uma imagem horrível do que na realidade era a tal mulher. Fingi que não
tinha reparado e até conversei com ela. Sim...
Ela certamente era
a criatura que nos atacara na noite anterior e certamente estaria esperando a
noite cair para terminar o que começou na noite anterior.
Neste espaço de
tempo, pude perceber a criatura assediando vários Niveiros inocentes sendo
ludibriados pela velha pelancuda e obscena, com bastante calma sem que ela
percebesse pude observar os mínimos detalhes da criatura e até esbocei um
retrato falado dela. Mas meu cuidado era com meu amigo Mocotozado que estava
caindo nas garras da coisa, a situação estava de tal forma que ainda pude ver a
que a criatura pelancuda possuía cauda e que tinha uma marca em forma de
logotipo da lada nas costas, Meu Deus. Essa coisa realmente não é deste mundo. Quando
caiu a noite, eu já sabia que estava roubado pois o idiota do Mocotozado havia indicado
o local onde estávamos hospedados. Pato Cego desta vez esta roubado. Pensei eu.
Depois do show de
rock muito contra a minha vontade tive que voltar por uma estrada deserta.
Neste momento, fui atacado novamente pela coisa, que desta vez exibia uma enorme
língua descomunal. A sem-vergonha desta vez usava uma tanguinha, quando pensei
que ela viria a te mim, ela me jogou p. fora do Niva e novamente começou a
fazer obscenidades com meu carro e eu fiquei sentado na estrada observando a
cena dantesca, não dava pra acreditar no que eu via. Meu Niva sendo destruído
pela besta fera.
Basta! Levantei-me
e grite: “...tú estas vencido Satanás!!!! Saia deste Niva que ele não te
pertence!!!! Xôôôôôôô, Xôôôôôôô, Xôôôôôôô!!!...
Imediatamente a
coisa parou e disse que de nada adiantaria pois ela estava fecundando meu Niva
e que breve ele daria descarga a outro Niva. Neste momento a coisa desferiu um
chute nos meus testículos que eu desmaiei ainda estava meio desacordado quando ainda
pude ver meu Niva expelindo um pequeno Niva vermelho que cabia na palma da mão
o Nivinha saiu andando pelo acostamento.
Depois eu apaguei!...
Quando acordei eu
novamente estava dentro de um galinheiro e algumas galinhas estavam mortas a
minha volta. Novamente fugi de lá. Peguei o meu Niva e acabei encontrando o Mocotozado
saindo atordoado de dentro de outro galinheiro. Ele também não sabia como chegara
até lá.
Já era domingo de
manhã e houve o sorteio, e acabei ganhando o dobro do que sempre ganho em
sorteios. Quando nos preparávamos para partir no Domingo tive a surpresa de
encontrar o antigo moderador da lista dos Camaradas Bil Roberto Towner.
Senhores acreditem se quiserem, mas ele me mostrou uma coisa que acabara de
encontrar na estrada. Uma miniatura de Niva vermelho. Confesso que fiquei
arrepiado, na verdade era a cria do meu Niva. Pobre homem.
Ao Sair da cidade
ainda pude ver algumas viaturas da policia saindo das propriedades onde estávamos
no galinheiro, ao passar pela banca de jornal. Pude ouvir o jornaleiro
gritando:
“...Extra!!!...
Extra!!!... Tarado invade mais dois galinheiros!!!... Já passam de 20 as
vítimas do tarado da Granja!!!!!...”
Bem pessoal termina
aqui este relato esclarecedor, e que sirva de alerta a todos os camaradas.
Lord Vader
Carnivassauro
Rio de janeiro.
Fonte:
Camarada Lord Vader
LADA FANS
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