O Niva do Ano de 2010 merecia uma homenagem e nada como contar sua história, e a paixão de 16 anos de Rodrigo, eles são inseparáveis.
Rodrigo sempre gostou de mato, desde criança pescava com o pai, ele acredita que é daí que veio o gosto pela natureza. A partir de 1994, começou a curtir cachoeiras, acampamentos, praticamente todos os finais de semana, na época ele tinha uma Chevy 500, comenta que afrouxava tudo, direção, suspensão, daí surgiu a necessidade de adquirir um veículo mais robusto e alto, apto para andar fora de estrada. As buscas ficaram intensas por um 4x4.
O curioso é que um amigo indicou o Lada NIVA, e pensou na época:
"Eu quero é um jipão, quero um Willys."
Percebeu então que os CJ's não eram carros para o dia a dia, não teria como deixar uma caixa de ferramenta dentro, materiais, entre outras coisas. Então começou a olhar para o russo com mais interesse. Foi a concessionária "São Braz", autorizada LADA de Brasília, fez uns testes drives e se apaixonou.
De cara entregou o Santana, carro da época, de entrada e financiando uma pequena diferença.
Isso aconteceu em outubro de 1995 – “Caraca, isso é que é amor, guardei a data do casamento!” – o carro ainda tinha placa amarela.
“Desde então, foi só alegria, ops!! Claro que tem as tristezas, mas ínfima, em comparação a alegria que este veículo me trás.”
O Niva não tinha praticamente nada. Somente o bagageiro de plástico no teto, “dizem que só os modelos Pantanal tinham, não sei...”
O Turismólogo especialista em Ecoturismo/Turismo de Aventura Rodrigo R. de Carvalho, fez amizade com um jipeiro e já iniciou no Off-road por trilhas da região da capital do Brasil. Em 96, já com a placa cinza e com três letras, instalou um PX, bagageiro da keko, faróis auxiliares.
Participou do 2º RAID de Brasília, no qual mergulhou bem fundo no rio, batizando o Niva por dentro. Entrou água no motor, mas não deu calço hidráulico, ele já sabia como proceder, pois já foi mecânico. No local mesmo resolveu o problema, esgotou o óleo, tirou a água de dentro das câmaras de compressão, colocou óleo novo, limpou as velas e continuou na competição.
“A partir daí comecei a notar que o Niva não era jipe de mentira, ou um 4x4 mais delicado, mas sim um verdadeiro fora de estrada, desenvolvido para rodar na neve, mas apto a encarar com desenvoltura qualquer tipo de terreno.”
O Niva que é de cor CINZA original, apenas deixou um pouco mais escuro, depois de uma desastrada tentativa de retirada de um atoleiro, o carro estragou a traseira, aí fiz algumas mudanças, ente elas as lanternas redondas.
Rodrigo declara que o Niva dele é 1990/1191: "... o mais antigo do Brasil..."
Rodrigo faz parte dos Jeep Clube de Brasília, Jeep Clube Taguatinga e reune os Camaradas do Niva de Brasília.
“...meu Niva me proporciona muito, mas muito mais alegria, não é a toa que estou com ele desde 1995 e não pretendo vendê-lo, o amor já dura 16 anos...”
Detalhes do Russo:
• Motor Original;
• Carburador Weber 460;
• Bocal do tanque de combustível da F-1000;
• Caixa de direção do Maverick;
• Volante panter;
• Lanternas Redondas (RANDON - carretas);
• Suspensão dianteira: amortecedores do opala, adaptador do pivô da D-20, com as molas originais e calços;
• Suspensão traseira: amortecedores da Kombi Cliper e molas da Pampa 1.8 com ar;
• Snorkel;
• Descarga alta;
• Pneus 6.50x16 no jogo de rodas originais;
• Pneus 205/75R-15 no jogo de rodas do Vitara;
• Observações: “usava pneus Genius 1001 na medida 30x9,5-15 recapados, estava com 31" de diâmetro. Retirei pois o Niva estava fazendo 4,5km/litro e ficou fraco.”
“...meu Niva me proporciona muito, mas muito mais que alegria, não é a toa que estou com ele desde 1995, um casamento, e não pretendo vendê-lo, o amor já dura 16 anos...”
“Parte da minha experiência é ter feito trilhas com várias marcas e modelos de 4x4 e saber que o Niva não faz feio. Infelizmente não é o que a maioria, ignorante de informação pensa.”
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Fontes:
Fontes:
Orkut: Camaradas do Niva de Brasília
e-mails:
web:
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